Pular para o conteúdo principal

Dia do Circo: Celebrando a Magia e a Cultura das Artes Circenses

               

Hoje 27 de março, celebramos o Dia do Circo, uma data que não apenas homenageia essa forma de arte encantadora, mas também reconhece a importância dela na história cultural de nosso país e do mundo. O circo, com suas cores vibrantes, acrobacias desafiadoras e palhaçadas que fazem rir e emocionar, é um símbolo de alegria e criatividade que atravessa gerações. É essencial preservar e valorizar essa rica tradição, que traz consigo uma história fascinante e uma capacidade incrível de impactar nossas vidas.





Tive a oportunidade de visitar um dos circos do Grupo Mega Circus - Circo do Palhaço Futua, junto ao  produtor cultural Maxuel Rodrigues. O caloroso acolhimento do querido Wanderson Pipoquinha Fernandes, carinhosamente conhecido como "o Chapolin", foi apenas o começo de uma experiência transformadora. Ele nos apresentou a uma equipe competente e dedicada, que faz do espetáculo algo inesquecível. Cada apresentação é resultado de um trabalho árduo que vai muito além dos minutos que o público desfruta sob as luzes do picadeiro.

Nos bastidores, o que parece ser diversão é, na verdade, uma minuciosa preparação. Os artistas, que brilham do palco, investem horas em ensaios, alinhando suas performances com precisão, além de enfrentarem desafios logísticos e técnicos para garantir uma experiência mágica para todos. Essa dedicação é parte do que torna o circo uma arte rica e única. Convido vocês a apreciarem algumas imagens que capturei durante essa visita, mostrando não só os espetáculos, mas também a beleza do trabalho realizado por todos os envolvidos, que se empenham para que a magia aconteça. Ao prestigiar essa cultura milenar, estamos ajudando a manter viva a memória e a história que ela traz consigo.

Vamos juntos celebrar o Dia do Circo, e reconhecer a importância de apoiar as artes circenses, que continuam a encantar e unir públicos de todas as idades ao redor do mundo. O circo não é apenas diversão: é um legado cultural que merece ser celebrado e preservado!

Até a proxima

Comentários

  1. Parabéns mas uma publicação, uma excelente matéria.
    A arte circense é encantadora.
    A história da arte circense remonta a civilizações antigas, como a chinesa, egípcia, grega e romana. No Brasil, o circo chegou no século XIX, por meio de companhias europeias.
    Origens
    Na China, pinturas de 5.000 anos atrás mostram acrobatas, equilibristas e contorcionistas.
    No Egito, registros mostram apresentações de acrobatas e truques com cordas.
    Na Grécia e Roma, a palavra "circo" vem do latim circus, que significa "círculo" ou "anel".

    Existem sinais de que as artes circenses já eram praticadas há 4 mil anos em várias civilizações da antiguidade, desde a China, Grécia, Egito e Índia.

    Entretanto, foi no Império Romano que o circo se desenvolveu nos moldes parecidos ao que conhecemos hoje.

    Tanto é que a palavra circo tem origem no latim circus, que significa "círculo" ou "anel". O termo remete às arenas romanas, lugares onde se praticavam esportes e lutas.

    O primeiro grande circo que se tem conhecimento foi o Circus Maximus, construído por volta do século IV a.C. durante a Roma Antiga. A estrutura tinha capacidade para 150 mil pessoas e exibia corridas de carruagens, lutas de gladiadores, apresentações com animais ferozes e com pessoas com talentos incomuns.

    Depois de um incêndio que o destruiu, o Circus Maximus foi substituído, em 40 a.C., pelo Coliseu. Essa nova arena também mostrava as mesmas apresentações, mas para um público menor.
    Na Roma Antiga, o Circus Maximus era um espaço circular para corridas de bigas, lutas de gladiadores e exibições de animais selvagens.
    Com a chegada da Idade Média e a queda do Império de Roma, começaram a surgir apresentações de artistas populares em espaços públicos, como praças, entradas de igrejas e feiras.

    Segundo o professor de Artes Cênicas e Técnicas Circenses da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiz Rodrigues Monteiro:

    Nasciam assim as famílias de saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para apresentar seus números cômicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro.

    Apesar de todo esse processo, foi apenas no século XVIII, na Inglaterra, que os circos ganharam características modernas, com picadeiros apresentando os tipos de artes circenses que conhecemos.

    Um marco para a história do circo foi o Anfiteatro Real das Artes, criado pelo cavaleiro inglês Philip Astley, em 1768. Nesse anfiteatro havia shows com cavalos e entre uma apresentação e outra havia exibições de malabarismo e palhaçaria.
    Circo moderno
    O circo moderno surgiu na Inglaterra, no século XVIII, com Philip Astley, um oficial da Cavalaria Britânica.
    Astley criou um espaço circular para exibir habilidades de equitação, adicionando posteriormente palhaços e acrobatas.
    A história do circo no Brasil começou no século XIX. Foi nesse período que muitas famílias europeias vieram para o país e reuniram-se em guetos. Assim, compartilhavam a vida coletiva e manifestavam suas habilidades circenses.

    O circo brasileiro está muito relacionado com as comunidades ciganas, que levavam uma vida nômade, sempre se mudando de lugar. Havia apresentações ao público com atrações como ilusionismo e doma de animais ferozes.

    Os espetáculos eram feitos sempre respeitando o gosto e interesse dos espectadores. Por conta disso, o "palhaço" ganhou características diferentes do personagem europeu, que lá é mais calado, realiza mais mímicas e possui um humor sutil.
    Circo no Brasil
    O circo brasileiro está muito relacionado com as comunidades ciganas, que levavam uma vida nômade.
    O palhaço brasileiro tem características mais efusivas, muito falante e geralmente utiliza humor apimentado.
    O palhaço é uma figura inocente e divertida que está no imaginário das pessoas há muito tempo.

    A origem do personagem, com características mais próximas do que temos hoje, remonta o Antigo Egito, em 2.500 a.C. Há ainda indicações de que existiram na Grécia, Roma, China e demais civilizações, como a asteca, na América Latina.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

TOP 5

Desvendando a Nova Ordem de Cristo: Mestres, Participantes e o Grão Mestre Maxuel Rodrigues de Moraes

A Nova Ordem de Cristo é uma organização que tem despertado o interesse de muitas pessoas, especialmente por sua proposta de resgatar e disseminar ensinamentos espirituais e filosóficos que buscam a evolução do ser humano e a promoção da paz. Com participantes oriundos de diversos países, essa ordem templária tem se consolidado como um espaço de reflexão, aprendizado e intercâmbio de saberes.                                                  Um dos pilares dessa ordem é o Grão Mestre Maxuel Rodrigues de Moraes, cuja liderança é marcada pela busca incessante por conhecimento e pela orientação de seus membros em seus caminhos. Maxuel tem se destacado por sua capacidade de unir pessoas de diferentes culturas e crenças, promovendo um diálogo enriquecedor que transcende fronteiras. Recentemente, realizamos uma série de entrevistas com alguns dos participantes da Nova Or...

Entre Arte e História: Uma Visita à Vila de Jenipapo - Sanharó-PE

Tive a honra de visitar a encantadora Vila de Jenipapo, acompanhando o artista plástico, produtor cultural e gestor do Museu do Homem do Campo, Maxuel Rodrigues de Moraes. Essa experiência não foi apenas uma oportunidade de explorar a rica história e cultura da região, mas também de registrar momentos significativos que nos conectam ao passado e à preservação do patrimônio histórico. A visita começou com um passeio pelo icônico casarão da vila, que, com suas características arquitetônicas originais, nos transportou para épocas passadas. O casarão é um testemunho vivo da história local, refletindo a opulência e a importância da Fazenda Jenipapo, fundada por Antônio dos Santos Coelho da Silva, um dos grandes proprietários de terras do interior de Pernambuco. Em 1808, Antônio construiu uma capela em honra a Santo Antônio, que ainda se mantém de pé, evidenciando a devoção da época e a importância da fé na vida dos habitantes locais. Durante nosso nossa visita, Maxuel que já estuda a mais t...

Uma Jornada de Aprendizado: Pedagogia em Ação nos Caldeirões e na Biblioteca em Lajedo-PE

Nessa Quarta-Feira 25 de Setembro, alunos da Faculdade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE) em Garanhuns, Matéria de "Fundamentos e Metodologias no Ensino de Geografia 1". vivenciaram um dia especial de aprendizado prático para os alunos do curso de Pedagogia. Orientados pela professora Caline, a turma mergulhou em uma experiência única que uniu a rica história dos Caldeirões, com apresentações na Biblioteca Pública Municipal Maestro Joaquim Viana. A jornada começou com uma aula de campo nos Caldeirões, um importante sítio arqueológico localizado em Lajedo-PE. O professor e escritor Júlio César Félix, um profundo conhecedor da história local, recepcionou os alunos com entusiasmo e guiou-os por entre as rochas, compartilhando histórias e informações sobre a formação geológica e o significado cultural do local. Um Detalhe é que o Professor Júlio consegue passar de uma maneira única o seu conhecimento assim sendo de fácil absorção o conhecimento dividido e sempre que posso t...

''Explorando a arte: visita à exposição 'Trama' por Nailde Alves''

 No último dia 6 de novembro, tive o prazer de comparecer à abertura da exposição 'Trama', da artista Nailde Alves, com curadoria de Humberto Botão. A mostra, que está em exibição na Galeria de Artes Mestre Galdino, localizada no Sesc Caruaru-PE, promete encantar os visitantes com suas obras. A atmosfera criativa e inspiradora no espaço expositivo criada pelas obras de Nailde Alves. Utilizando diversos materiais e técnicas, a artista conseguiu expressar de forma única o seu olhar sobre o cotidiano e a sociedade para formar composições únicas. Uma abordagem sensível e poética, 'Trama' convida o espectador a mergulhar nas texturas e significados por trás de cada obra, revelando um universo rico em simbolismo e emoção. É impressionante ver como Nailde conseguiu transmitir tantas sensações através de suas composições, fazendo com que cada peça conte uma história única e tocante.   Aqui estão alguns registros do evento de abertura da exposição. A exposição 'Trama' es...

Reflexões sobre o I Encontro Interreligioso em Lajedo-PE

Participei do I Encontro Interreligioso realizado em Lajedo-PE, uma iniciativa do Museu do Homem do Campo e do Museu Jacques Borgonha de Molay. O evento ocorreu no emblemático prédio do Rotary Clube Internacional, distrito 4500, um local que sempre me recebeu de braços abertos, tanto como convidado quanto como Produtor Cultural, Fotógrafo e Designer e dessa vez como imprensa. É sempre gratificante voltar a um espaço que tem tanta história e significado para mim. A organização, liderada por Maxuel Rodrigues de Moraes, artista plástico, pintor e produtor cultural. Maxuel, além de ser o presidente dos museus mencionados, é um agente cultural comprometido com a promoção da arte e da cultura em nossa região. Ele compartilhou um pouco sobre o projeto Excursão das Artes 2025, que promete ser um marco na promoção da diversidade cultural, com exposições de artes plásticas, rodas de leitura e palestras educativas, especialmente voltadas para as comunidades quilombolas, nações indígenas e povos d...